quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Câncer de rim: um risco silencioso e fatal

O carcinoma de células renais tem pico de incidência entre 50 e 70 anos e afeta uma vez e meia mais homens que mulheres. O tumor renal representa de 2 a 3% de todas as neoplasias malignas no mundo e de acordo com o Instituto Nacional de Câncer, há uma estimativa que a incidência na população brasileira, seja de 7 a 10 casos por 100 mil habitantes/ano.

Como se faz o diagnóstico?

Com o advento do ultra-som, tumores de rim em seu estágio inicial sem manifestações clínicas passaram a ser diagnosticados.
O paciente que urina sangue precisa ser investigada na possibilidade de ter tumor de rim.
Dor na região lombar, emagrecimento, febre, podem ser sintomas referidos pelo paciente.
O diagnóstico é feito por Ultra-som, raio-X, Urografia Escretora, (CT) Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética (RM). Há necessidade de se fazer diagnóstico diferencial entre tumor benigno e tumor maligno, este último muito mais freqüente.Os tumores malignos podem ser do tecido renal (parênquima) ou da via excretora.

Como é o tratamento?

O tratamento depende do tamanho da doença no rim e se há metástase ou não. Quando a doença está apenas no rim, o tratamento é feito com a cirurgia de retirada radical do rim. Entretanto, quando a doença já se apresenta com metástases, é provável que a cura não seja mais possível e o objetivo do tratamento passa a ser frear o avanço da doença. Para isso, o tratamento deve ser com medicações que bloqueiem os processos biológicos fundamentais para a proliferação e sobrevivência das células do câncer, inibindo o avanço da doença.

Quais são os fatores de risco?

O uso de cigarro, a hipertensão arterial e a obesidade têm sido relacionados ao câncer de rim. Além disso, pacientes com insuficiência renal crônica em uso de hemodiálise estão sob um maior risco de desenvolver câncer de rim. Algumas síndromes genéticas raras também aumentam o risco de desenvolver câncer de rim.

Prevenção

Para se prevenir do câncer de rim, a receita é a mesma que a de quase qualquer doença: hábitos saudáveis. Não fumar, praticar uma atividade física, o controle do peso e uma alimentação balanceada, com pouca gordura. Pacientes de hemodiálise, portadores de hipertensão arterial, fumantes e pessoas com Índice de Massa Corpórea (IMC) acima da média estão no grupo de risco do desenvolvimento do câncer de rim e devem redobrar os cuidados.



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