
Apesar de não existir uma linha de demarcação nítida entre o jejuno e o íleo, eles têm características distintas, as quais são cirurgicamente importantes.
Juntos o jejuno e o íleo têm 6 a 7m de comprimento, o jejuno representa cerca de dois quintos e o íleo cerca de três quintos da parte intraperitoneal do intestino delgado.
O mesentério é uma prega de peritônio em forma de leque que fixa o jejuno e o íleo à parede posterior do abdome.
A artéria mesentérica superior (AMS) irriga o jejuno e o íleo via árterias jejunais e ileais. A AMS geralmente origina-se da parte abdominal da aorta no nível da vértebra L1, cerca de 1cm inferior ao tronco celíaco, e segue entre as camadas do mesentério, enviando de 15 a 18 ramos para o jejuno e íleo. As artérias se unem para formar alças ou arcos, chamados arcos arteriais, que dão origem a artérias retas, denominadas vasos retos.
A veia mesentérica superior drena o jejuno e o íleo.

A AMS e seus ramos são circundados por um plexo nervoso periarterial por meio do qual os nervos são conduzidos até as partes do intestino irrigadas por essa artéria. As fibras simpáticas nos nervos para o jejuno e íleo originam-se nos segmentos T8 a T10 da medula espinal e chegam ao plexo mesentérico superior por intermédio dos troncos simpáticos e nervos esplâncnicos torácicos abdominopélvicos.
A estimulação simpática reduz a atividade peristáltica e secretora do intestino e atua como um vasoconstritor, reduzindo ou interrompendo a digestão e disponibilizando sangue para "fugir e lutar".
MOORE, Keith L. Moore Anatomia Orientada para a Clínica. Sétima edição. Guanabara Koogan, 2014.
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